Saúde e Bem Estar

Meditação e Yoga

A diferença principal está na meditação ter como objetivo a estabilidade mental através do “esvaziamento” da mente, e o yoga como filosofia compreende a estabilidade do ser com o todo e consigo mesmo, física e mentalmente. A meditação é um dos “degraus” do yoga, que desliga os sentidos do praticante das distrações externas.

Assim como o yoga, na meditação também precisamos de regularidade, disciplina e constância para alcançar os objetivos plenamente.

Para entender melhor as duas práticas, vamos desmembrar agora os passos do yoga, que são oito:

Yamas são como devemos nos relacionar com o mundo. Esse primeiro passo se refere principalmente ao nosso controle sobre as emoções negativas relacionadas ao outro, como inveja, raiva, ciúme, egoísmo, obsessão etc. Esse primeiro passo é essencial para a ativação da consciência individual e começa a ser dado no nosso nascimento;
 

Nyamas são como devemos nos comportar em relação a nós mesmos. Esse segundo passo objetiva manter os bons pensamentos e uma regularidade positiva na nossa rotina pessoal;
 

Asanas são as posturas psicofísicas, pelas quais através do físico alcançamos nosso psicológico. São exercícios do yoga executados de forma coordenada com a respiração. Os asanas propiciam o ganho de massa magra (músculos) e perda de gorduras. Dessa forma, a prática de asanas facilita o fluxo energético adequado, conectando o corpo com a mente;
 

Pranayamas são exercícios físicos de expansão da nossa energia vital (prana) através da nossa respiração consciente. Esses exercícios facilitam a inalação total e profunda e exalação completa também;
 

Pratyahara é a introspecção dos nossos sentidos. É a internalização da nossa consciência e objetiva manter uma contemplação das ações do nosso corpo e dos nossos pensamentos, como se fôssemos expectadores de nós mesmos;
 

Dharana é a concentração, onde focamos nossa atenção;
 

Dhyana é a meditação. Nesse passo, temos como objetivo esvaziar a mente. Cada pensamento que aparecer, devemos afastar. Para meditar podemos usar mantras, que são palavras de poder. O objetivo é manter a mente focada e, gradualmente, aumentar a duração do tempo em que conseguimos manter o foco sem dispersar;
 

Samadhi é a iluminação, através da qual encontramos a nossa autorrealização e conseguimos nos guiar interiormente.

Esse controle do corpo e da mente está no centro do processo de autoconhecimento e nos conduz em harmonia à paz interior, que é alcançada juntamente com o estado de consciência absoluta.

Em qualquer idade, ao exercitarmos com frequência o yoga aliado à meditação, conseguimos alcançar benefícios superiores. A combinação de condicionamento físico, relaxamento e foco leva a uma grande melhora na qualidade de vida.

Além disso, com o passar do tempo e o grau de dificuldade dos exercícios e das posições aumentando, é gerado também um aumento na capacidade motora e de concentração, já que o praticante utiliza o cérebro para a manutenção da posição e da respiração, além de ter de focar no momento presente e desviar de quaisquer pensamentos fora da prática e do desconforto físico gerado por algumas posturas, movimentos e transições.

Com isso, foi evidenciado em estudos científicos que o yoga pode promover crescimento de determinadas áreas do cérebro relacionadas ao equilíbrio e à força e também estimular plasticidade cognitiva ao gerar um treinamento intensivo mental.

Atualmente, as práticas do yoga e da meditação são cada vez mais utilizadas tanto para prevenir quanto para ajudar a reverter e tratar a ansiedade, o estresse e seus sintomas, além de diminuir a ocorrência de outras doenças.

Enfim, o yoga e a meditação não são a mesma coisa. A meditação está contida dentro da prática do yoga. Mas as duas, em conjunto ou separadamente, têm o poder de transformar nossas vidas para muito melhor.

E aí? Vamos de yoga?!

Namastê!

 

Jejum intermitente funciona? Confira o que dizem pesquisas de saúde

O jejum intermitente é uma prática cada vez mais popular nas redes sociais, especialmente entre influenciadores. Essa técnica envolve períodos determinados em que a pessoa não consome alimentos e promete levar a perdas de peso consideráveis. Contudo, estudos indicam que a perda pode ser mais de massa magra (músculo) do que de gordura, o que é contraproducente para um emagrecimento saudável.

Historicamente, o jejum era praticado por razões religiosas, culturais ou espirituais. Nossos ancestrais, por exemplo, enfrentavam períodos forçados de jejum quando a caça ou a coleta não eram bem-sucedidas. Hoje, a prática se popularizou por sua simplicidade, uma vez que não restringe tipos específicos de alimentos, apenas exige controle do tempo de alimentação.

Atualmente, existem vários métodos de jejum intermitente:

Método 16/8 Jejum de 16 horas com uma janela de alimentação de 8 horas.

Dieta 5:2 Cinco dias de alimentação normal e dois dias de baixa ingestão calórica por semana.

Método Coma-Pare-Coma Jejum completo em um ou dois dias específicos por semana. 

Jejum intermitente emagrece?

A eficácia do jejum intermitente para perda de peso ainda é um tema de debate entre especialistas, com pesquisas limitadas disponíveis. Estudos recentes mostram que, embora haja redução de peso, há uma tendência à perda de massa magra ao invés de gordura. Um estudo da Universidade da Califórnia e outro da Universidade de São Paulo (USP) corroboram essa conclusão, mostrando um aumento na reserva de gordura mesmo com perda de peso.

Algumas pesquisas ainda indicam reações adversas a longo prazo, como sobrecarga do pâncreas e risco de desenvolvimento de resistência à insulina, especialmente em indivíduos diabéticos. Há também preocupações sobre o potencial de transtornos alimentares devido às restrições severas impostas por algumas variações dessa prática.

Acompanhamento Médico:

É crucial que qualquer pessoa interessada em iniciar o jejum intermitente busque orientação e acompanhamento médico e que priorize a adoção de uma alimentação equilibrada e da prática regular de atividades físicas, para evitar a perda de massa muscular e outros problemas de saúde.

Dessa forma, embora o jejum intermitente possa ser uma opção atraente para perda de peso devido à sua simplicidade, é importante abordá-lo com cautela, consciente dos possíveis riscos e sempre sob supervisão médica, já que a prática ainda carece de estudos aprofundados para validar completamente sua segurança e eficácia a longo prazo.

 

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